Uma divulgação da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA) deixa claro a importância da inteligência artificial (IA) para o desenvolvimento do país. Com a soma da inteligência humana e artificial, temos a possibilidade de criar sistemas operacionais capazes de executar diversas funcionalidades baseadas na autonomia, com o poder de influenciar em previsões, operações e até recomendações.
O deep learning tem sido utilizado como ferramenta na inteligência artificial com resultados significantes nos últimos anos, usando redes neurais multicamadas em inúmeras funções. O trabalhado executado nas redes é basicamente um quantitativo gigante de dados processados por algoritmos que se resumem em um conjunto de regras, operações matemáticas e processos lógicos que solucionam um problema ou direcionam a uma decisão.
Mas é preciso destacar que, mesmo tendo essa tecnologia de forma transformadora, ainda assim o seu desenvolvimento em qualquer país tem questões cruciais a serem resolvidas. O fundamento para isso é que a IA é uma tecnologia com finalidade geral, assim como a computação, afetando todas as áreas e produzindo um impacto nas relações sociais e em sua produção.
Onde a inteligência artificial pode impactar?
Um dos principais destaques para a inteligência artificial é o seu potencial para o aumento da produtividade em diversos terrores econômicos e a contribuição para o crescimento do PIB, desempenhando um papel importantíssimo na pesquisa científica e em seu avanço, permitindo que uma visão mais ampla no desempenho de tarefas que eram demandadas apenas por humanos, sendo uma ferramenta mútua nesse processo.
Em 2019, foi recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), através do Conselho de Inteligência Artificial, uma série com ações políticas específicas que pode auxiliar como base para a formulação de políticas nacionais e de cooperação internacional em relação à IA. As 5 ações são:
- investimento público e privado de longo prazo em pesquisa e desenvolvimento de IA, com especial atenção para as pequenas e médias empresas;
- promoção de um ecossistema digital para a IA, o que supõe a construção de uma infraestrutura que torne possível o compartilhamento adequado de conhecimentos relativos à tecnologia;
- criação de um ambiente regulatório favorável para a IA, que seja capaz de assegurar uma transição ágil do estágio de pesquisa e desenvolvimento para a implantação e operação de sistemas de IA, além de estimular a inovação e a competição;
- capacitação humana e preparação para a transformação do mercado de trabalho, a fim de que o Estado e a sociedade civil apoiem iniciativas de treinamento ao longo da vida profissional, fomento ao empreendedorismo, apoio às pessoas afetadas por essas mudanças e acesso a novas oportunidades no mercado de trabalho; e
- cooperação internacional para uma IA confiável, o que inclui o trabalho conjunto em fóruns globais e regionais para compartilhar conhecimentos. Essa cooperação além-fronteiras será de fato essencial para que o desenvolvimento da IA ocorra de acordo com padrões técnicos globais, baseados no consenso entre as múltiplas partes interessadas.
O tempo e a necessidade de sua adoção no mundo
Sua presença tem sido notória e impactante em todo mundo, inclusive na economia mundial, trazendo revolução nos negócios e agilidade através de suas funcionalidades. Com esse impacto, impossível ignorar sua presença no desenvolvimento social e no mundo dos negócios. O século XXI nos mostra que aqueles que não se adaptarem ficarão para trás e não conseguirão acompanhar a estrutura dos países que já adotaram a IA em suas funcionalidades.
O Brasil está investindo e dando prioridade em IA, pois, nosso país possui uma comunidade científico-tecnológica capaz de alavancar esse desenvolvimento. O potencial humano precisa ser valorizado e capacitado para que as tomadas de decisão através da IA sejam respaldados pelos benefícios econômicos e sociais que ela traz.