É comum que indivíduos de todo o mundo que estejam inseridos no ambiente virtual já tenham se deparado com imagens criadas por plataformas que utilizam inteligência artificial (IA). A inovação tecnológica costuma auxiliar empresas e usuários com atividades diversas e também é capaz de gerar imagens. O assunto tem provocado debates por conta das fake news.
A precisão e a similaridade com a realidade são os pontos que conduziram milhares de pessoas a acreditarem que as imagens produzidas por IAs são verdadeiras. Um caso recente está relacionado às fotos do Papa Francisco divulgadas em março de 2022.
As imagens que evidenciam o Papa com um casaco no estilo “puffer” também levaram os veículos de comunicação a acreditarem que se tratava de uma informação verídica. O perigo de tais imagens está no poder de disseminação de inverdades – as também conhecidas como fake news – que são perigosas a curto e a longo prazo.
O fato revela como a IA tem crescido rapidamente e como os seus efeitos devem ser estudados para redução de problemas maiores.
Como as imagens são geradas?
Visando se assemelhar às ações e falas humanas, a inteligência artificial é utilizada a partir de uma base de dados já criada que possibilita que entregue os resultados esperados e programados. Ela pode ser melhorada com o tempo a partir do treinamento feito pelos desenvolvedores.
As plataformas de criação de imagens, portanto, seguem a mesma premissa. Elas são treinadas e expostas a uma enorme quantidade de ilustrações e fotos juntamente com as descrições. De início, o caminho feito era invertido: as IAs descreviam o que estava presente numa imagem.
Com o tempo, a instituição Open AI, responsável pelo ChatGPT e Dall-E, e outras do ramo pensaram em estruturar o que conhecemos hoje como plataformas geradoras de imagens.
A qualidade das ilustrações foram ampliadas obtendo mais nitidez e se assemelhando cada vez mais com a realidade. O Dall-E é um exemplo famoso e revolucionário nesse quesito, incentivando outras a serem criadas.
O momento atual se configura como empolgante, mas ao mesmo tempo, deve ser analisado detalhadamente.
Evolução da IA e cuidados necessários
A IA tem crescido de forma acelerada, ainda que sua importância já tenha sido reconhecida anteriormente. Foi após a criação do ChatGPT (para textos) e do Dall-E (para imagens) que novas movimentações de instituições globais passaram a ocorrer e que a IA generativa passou a “viralizar”.
Contudo, é preciso olhar para as precauções. A plataforma Midjourney (responsável pelas imagens de Trump e do Papa Francisco) decidiu não disponibilizar os serviços de forma gratuita ao público devido às repercussões das imagens produzidas e o efeito causado.
À medida que a tecnologia avança, casos semelhantes podem acontecer, e novas regulamentações podem ser criadas a fim de que a ferramenta seja corretamente aplicada.
É válido destacar que a inovação tem diversas vantagens a oferecer, principalmente para os profissionais da área. No entanto, os pontos negativos vistos com a má inserção não podem ser desconsiderados. É preciso que todas as empresas que decidam seguir pelo caminho se atentem para as leis de proteção de dados, se preocupem com a ética e incentivem os usuários a agir de maneira adequada.
É importante que a população verifique as imagens antes de compartilhar nas redes sociais e os veículos de comunicação devem seguir com seu compromisso com a verdade, checando os fatos para conseguir passar a informação adequada para a população.
IA voltada para o jurídico
A Diana é uma inteligência artificial criada para o setor jurídico e que desempenha funções detalhadas para a área, auxiliando os operadores de direito. Dessa forma, garante que tarefas simplórias e repetitivas sejam feitas com mais agilidade enquanto os profissionais se empenham em aplicar seus conhecimentos para finalização dos casos.
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