A Inteligência Artificial (IA) têm sido uma grande facilitadora na rotina da sociedade em geral. Dito isso, é possível imaginar como ela pode funcionar também no ambiente corporativo. 

Exemplificando, a assistente virtual do smartphone mostra a mostra a previsão do tempo, como está o trânsito e traz, até mesmo, quais são seus compromissos para o dia. Além disso, o algoritmo das redes sociais entrega os conteúdos e publicidade de forma personalizada que estão de acordo com o seu perfil.

Sem contar com o GPS, capaz de mostrar os melhores trajetos para chegar ao destino mais rápido e seguro. Se você se identificou, provavelmente, é porque está bem familiarizado com a inteligência artificial em sua rotina e nem se deu conta.

Observando os exemplos citados, percebemos que a IA nada mais é do que uma ajuda em nossa rotina. 

IA no corporativo

No mercado de trabalho não é diferente. Segundo a pesquisa global da McKinsey, 8 entre 10 companhias estão se movimentando para incluir a transformação digital em seus negócios.

O estudo “Pesquisa Agenda 2023”, da Deloitte, aponta que o investimento em IA será empregado por 70% das empresas consultadas em 2023. Atualmente, 20% das organizações afirmaram já utilizar recursos de IA no seu cotidiano (destas, 14% disseram que vão ampliar e 6%, manter), enquanto outras 20% ainda testam ferramentas com a tecnologia e 31% ainda não utilizam, mas pretendem.

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A tendência é que, cada vez mais, as empresas se preocupem e se disponham a investir em inteligência artificial, com o objetivo de alavancar seus negócios, contar com ajuda em atividades da rotina da empresa e auxiliar os humanos a serem mais produtivos.

A IA vai roubar o lugar dos humanos? 

O ChatGPT trouxe uma visibilidade ainda maior para a IA, despertando pontos positivos e negativos sobre a ferramenta e causando diferentes sentimentos para muitos profissionais. 

A grande questão é saber dosar corretamente o seu uso para que a ferramenta seja capaz de agregar a diversas áreas do mercado. A IA repete padrões, traz a mesma resposta para uma pergunta feita mais de uma vez e só faz aquilo que ensinamos.      

Evidentemente, o mercado de trabalho não consegue depender apenas da inteligência artificial. Isso porque são habilidades totalmente humanas que fazem um produto ou um serviço conquistarem mercado. 

A verdade é que, provavelmente, ela substituirá funções mecânicas, acelerar pesquisas e aprendizados, além de deixar os profissionais com a parte estratégica dos negócios.

A mesma pesquisa da Deloitte citada acima mostra que 13% dos empresários dizem que vão aplicar a tecnologia para dar suporte ao atendimento. Quando falamos em outros usos, 8% pretendem incluir a ferramenta com foco na inteligência de mercado, 7% em campanhas de marketing, 7% em gestão financeira, contábil ou fiscal, 6% nas atividades de vendas, 4% nas análises de crédito dos clientes, 4% na gestão de fornecedores e outros 4% no gerenciamento de riscos operacionais.

É natural que, como em todo desenvolvimento tecnológico, há um período de maturação e real entendimento de seu melhor uso. Indiscutivelmente, possuímos uma dependência da tecnologia para diversas coisas, mas ainda é preferível a inteligência humana do que a inteligência artificial.  

Por fim, podemos afirmar que a IA estará passo a passo mais presente tanto na vida pessoal quanto no mercado de trabalho. 

Fonte: Olhar Digital

Autor (a): Eric Garmes