A pandemia da Covid-19 provocou mudanças importantes em muitos setores da sociedade, sendo a tecnologia um dos mais impactados. Como esperado, para encarar todas as transformações, as instituições tiveram que adaptar processos e incluir novas tendências tecnológicas em sua rotina de trabalho. O uso do cloud computing, ou apenas computação em nuvem, é um exemplo de inovação que ganhou mais destaque de 2020 para cá. Definida como um instrumento que garante o acesso remoto de recursos da computação – como o armazenamento de arquivos – através da internet, seu uso pode trazer muitos benefícios para as empresas, se encaixando ainda como uma prática ESG (Em português, ambiental, social e de governança corporativa).
Empresas de pequeno ou grande porte costumam integrar a ferramenta na rotina para que possa ser feito a criação de aplicativos ou serviços para uso interno, realização do armazenamento de dados pessoais e arquivos importantes, a inclusão de inteligência artificial para insights dos dados e outras aplicações.
O destaque para esse último é pela forma como ele pode ser utilizado. Já é sabido que a Inteligência Artificial (IA) atua imitando a ação humana. No Cloud ela é usada principalmente para ajudar a manejar o grande volume de dados que a maioria das empresas precisam lidar, dando assim mais tempo para que os trabalhadores foquem em outras demandas.
No jurídico, a IA já tem a sua aplicação definida facilitando a rotina do advogado ou operador do direito que usará a ferramenta juntamente com o conhecimento analítico que possui por ser especialista no assunto. As Inteligências Artificiais presentes no mercado, como a Diana, chegam para ajudar na gestão de testemunhas, na prevenção de conflitos com o uso de chatbots e na análise de litigiosidade do consumidor.
Entenda mais sobre a aplicação da Inteligência Artificial no setor jurídico.
O aumento do uso do Cloud Computing já é comprovado por meio do estudo feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC) que constatou que em 2020 houve um acréscimo de armazenamento de dados em nuvens, passando de 25% para 35%.
A tendência é que seu uso passe a ser mais frequente, mesmo após o final da pandemia, já que muitas empresas vão preferir continuar com o sistema de trabalho remoto.
Para quem faz o uso da computação em nuvem os pontos positivos são variados, mas podemos citar como principais:
● Rápido acesso a informações
● Economia de gastos
● Confiabilidade
● Armazenamento ilimitado
A importância da implementação do ESG
Na perspectiva do ESG, ter a inclusão da computação em nuvem é fundamental também para o trabalho dos três pilares do conceito. Mas de que forma a nuvem poderia beneficiar as questões socioambientais? Ao colocar em prática o Cloud, a instituição está economizando no uso de energia e diminuindo na produção de dióxido de carbono, como comprova a pesquisa da Accenture, que mostrou que haveria a redução de 59 milhões de toneladas de CO2 se a ferramenta fosse incorporada.
Além disso, inovações tecnológicas andam de mão dadas com o ESG se pensarmos que elas contribuem para a sustentabilidade, promovem a diminuição de materiais físicos e ajudam a montar estratégias para a marca.
Ao armazenar os dados e fazer a análise deles através da IA seguindo as diretrizes da Lei de Proteção de Dados (LGPD), a empresa garante a cibersegurança das informações uma prática considerada de governança corporativa e social, por pensar no bem-estar dos titulares e pela prevenção de um risco cibernético, uma política que a longo prazo será benéfica para a instituição. Para entender quais ações socioambientais e de governança corporativa uma marca pode ter e como as inovações podem ser incorporadas para melhorar esses planejamentos, as instituições podem contar com equipes especializadas no assunto, a exemplo do Práticas ESG já atuante no mercado.